Cotação de plano de saúde: 7 dicas para otimizar
5 de maio de 2022
Fazer a cotação de plano de saúde para a contratação pode ser um grande desafio. É necessário encontrar um serviço que atenda às necessidades dos colaboradores, ao mesmo tempo que não prejudique o financeiro da empresa.
Antes de tudo, é essencial considerar qual será o preço dos serviços, pois, além da saúde dos funcionários, o benefício deve atingir também a saúde financeira do negócio.
Portanto, é de suma importância uma cotação que leve em consideração o maior número de variáveis. É necessário ir em busca de informações em diferentes operadoras e, então, analisar o custo-benefício do que esta sendo ofertado.
Como sabemos que o melhor plano de saúde é aquele que oferece um atendimento eficaz a um preço acessível, trouxemos 7 dicas para otimizar sua cotação e contratação de planos de saúde. Para saber mais, continue lendo o texto.
1. Veja em qual tipo de contratação você se encaixa
O plano de saúde, acima de tudo, tem que ser útil para os funcionários. Então, para que as necessidades deles sejam atendidas, deve ser feita uma pesquisa interna a fim de conhecer o perfil da empresa. Primeiro, precisamos saber quem vai usar o plano de saúde, certo?
Levantar dados como faixa etária e região de morada é muito útil para a decisão sobre qual contratação de plano se encaixa melhor no perfil laboral da empresa. Caso contrário, o plano de saúde pode gerar problemas e insatisfações.
As principais informações a serem analisadas, inicialmente, são:
- faixa etária dos colaboradores — as operadoras, no geral, presumem que pessoas mais velhas precisam de cuidados médicos com maior frequência. Então, quanto maior é a idade dos funcionários, mais alto tende a ser a mensalidade;
- gênero dos funcionários — há serviços médicos específicos para cada gênero;
- estado civil e número de filhos — o plano também pode acolher cônjuges e familiares;
- funcionários com doenças crônicas — deve-se averiguar se o plano dá suporte para as enfermidades, principalmente as mais comuns, como bronquite, diabetes e hipertensão.
2. Conheça as coberturas do plano
As coberturas são os tipos de atendimentos e procedimentos que o plano de saúde vai cobrir. Muitas vezes, as pessoas, erroneamente, deduzem que ao contratar uma empresa de saúde terão acesso a qualquer tipo de procedimento médico do mercado. Contudo, o plano de saúde oferta determinados serviços, de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ANS tem uma lista, denominada Rol, com os atendimentos que devem obrigatoriamente ser cobertos pelos planos de saúde. Entretanto, os procedimentos variam por segmentação assistencial do plano, como:
- ambulatorial: cobre procedimentos e consultas que podem ser realizados sem estruturas hospitalares ou internação prolongada;
- hospitalar sem obstetrícia: permite acesso a todo tipo de procedimento, inclusive hospitalar, ficando excluído apenas o parto;
- hospitalar com obstetrícia: permite acesso a todos os procedimentos, além de a mãe garantir cobertura para a saúde do seu bebê por até 30 dias após o nascimento;
- referencial: acesso à assistência ambulatorial e hospitalar com obstetrícia;
- odontológica: cuidado da saúde bucal.
Caso deseje um plano mais completo, o contratante pode combinar diferentes segmentações. E deve ficar claro que, se a operadora se recusar a cobrir tudo o que está listado no Rol, estará sujeira a diversas sanções, como multas.
3. Escolha a abrangência geográfica
Para isso, deve-se analisar o perfil dos funcionários, a localização da empresa e o deslocamento de pessoas no contexto profissional. É fato que, quanto mais restrita for a área de abrangência, mais baratos tendem a ser os serviços. Porém, isso não deve ser prioridade na análise.
Se a empresa ficar localizada em um local que os funcionários não viajam a trabalho, pode-se optar por uma menor área de abrangência, como um plano regional ou estadual.
Por outro lado, se a empresa tiver filiais espalhadas pelo país ou se os funcionários fazem viagens a trabalho, o serviço deve ser mais abrangente, optando-se pela cobertura nacional.
4. Saiba escolher a rede credenciada
A rede credenciada diz respeito aos médicos, clínicas e laboratórios que fazem parte do plano oferecido. É um fator que deve ser bem avaliado por parte da contratante, pois a entrega de um serviço de excelência aos funcionários deve ser primordial.
Por exemplo, é muito comum ser citado por especialistas que, em primeira análise, uma assistência médica empresarial pode parecer excelente. Porém, ao pesquisar a fundo, a rede credenciada pode ser muito pequena, quase não contando com médicos ou clínicas que permitam o atendimento.
Sendo assim, esse é um fator que deve receber a devida atenção, priorizando buscar uma ampla rede credenciada com locais de qualidade. Isso porque os colaboradores querem ter a possibilidade de escolher diferentes hospitais, médicos e clinicas para serem atendidos
5. Entenda as regras de carência
A carência é um período, estabelecido em contrato, entre a assinatura do documento e o início do uso dos serviços. A avaliação desse período é um ponto muito importante durante a contratação, merecendo ênfase na hora de escolher o plano de saúde. O período de carência deve ser informado aos colaboradores.
A carência dos planos de saúde costumam ser as seguintes:
- 24 horas: urgência e emergência;
- 180 dias: internações, cirurgias e procedimentos complexos;
- 24 meses: doenças ou lesões preexistentes (já presentes antes mesmo da adesão ao plano);
- 300 dias: partos.
Esses dados podem variar de acordo com a empresa contratada. Por isso, é necessário avaliar antes de assinar o contrato.
6. Saiba como são feitas as cobranças e o reajuste do plano
Geralmente, os planos de saúde fazem a cobrança pelos atendimentos e procedimentos diretamente no contracheque dos funcionários ou pelo fundo da empresa, de acordo com a modalidade de contrato assinado.
É preciso verificar se você está contratando um convênio com coparticipação. Essa é uma modalidade de pagamento em que o plano de saúde cobre uma parte dos gastos com procedimentos médicos, e o restante fica a cargo do beneficiário. Além disso, há o reajuste do plano, que pode ser feito de diferentes maneiras, tanto em relação ao seu cálculo, quanto à época de pagamento/alteração.
No seu cálculo, o reajuste pode ser feito a partir da inflação dos itens médicos e do índice de sinistralidade. Este índice, geralmente estabelecido no momento do contrato, tem uma meta denominada “break even” — caso o índice real fique muito acima do que foi estabelecido, o reajuste é calculado pela soma da inflação com o que ficou acima do “break even”.
Além disso, o reajuste pode ser em função da sinistralidade de cada cliente ou considerar toda a carteira da operadora. Já em relação a quando é feito esse reajuste, há duas situações:
- anual: acontece na data em que a contratação do plano faz aniversário;
- faixa etária: quando o beneficiário completa anos e muda de faixa nas regras de cobertura do plano.
Os reajustes são aplicados diretamente no boleto, e o contratante tem direito de verificar se o percentual de reajuste cumpre as regras pré-estabelecidas.
7. Leia o contrato do plano de saúde
É imprescindível a leitura de todas as informações do contrato, até mesmo as letras pequenas no rodapé. Isso faz parte de qualquer processo de contratação consciente e serve para evitar dúvidas e problemas futuros.
Também é importante para verificar que todas as informações apresentadas sobre o plano estejam no contrato, garantindo que o serviço contratado é o mesmo que foi ofertado. Assim, você evita quaisquer contratempos.
Visando trazer melhores opções de modalidades de planos empresariais em saúde, há no mercado hoje a Sharecare. Esta é uma empresa que ajuda a reduzir os gastos com os planos de saúde.
Ela atua, e tem como principal objetivo, reduzir os custos de sinistralidades dos planos de saúde, diretamente para as operadoras de plano de saúde ou para as empresas. A Sharecare ainda busca ofertar maiores opções de credenciados, aliado à excelência de profissionais e empresas de saúde associados.
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