Está exagerando no tempo que gasta na TV ou celular? Veja aqui 5 maneiras de reduzir o tempo de tela.

17 de junho de 2020

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É normal que com as incertezas que a pandemia trouxe, você tenha passado muito mais tempo ligadinho na internet, celular ou TV acompanhando a cobertura diária sobre o vírus tanto nos noticiários quanto nas redes sociais. Mas se estiver percebendo que há um exagero nisso, veja aqui algumas dicas de como diminuir este uso.

 

Por Sharecare

 

Se você é como muitos brasileiros, há uma chance enorme de ter aumentado seu tempo de tela procurando por atualizações sobre a COVID-19. Não só isso, mas a probabilidade é de que estava muito feliz com essa sensação de estar bem informado.

 

Nossos laptops, tablets e telefones não apenas nos possibilitaram acompanhar as notícias, mas também nos ajudaram a sair de casa por um tempo, mesmo que virtualmente. Eles nos permitiram fazer aulas on-line, visitar museus, assistir a shows, coisas que desejávamos poder fazer pessoalmente, mas que não fazíamos para nos manter (e as outras pessoas) em segurança.

 

“No começo, havia uma incrível gratidão pela tecnologia”, diz Nancy Collier, assistente social e psicoterapeuta, mas rapidamente acabamos usando-a para nos distrair e sedar.”

 

Isso pode ser um problema, porque pesquisas apontam que muito tempo de tela é prejudicial à saúde. Alguns dos malefícios são fadiga ocular, dores de cabeça, dores nas costas, ombros e pescoço, insônia e até o vício em mídias sociais. Além disso, exagerar no tempo gasto com dispositivos eletrônicos também pode contribuir para um estilo de vida sedentário, piores hábitos alimentares e, eventualmente a obesidade.

 

“Imagine que é como consumir uma barra de chocolate”, sugere Michael P. Hayes, PhD, professor assistente de psiquiatria e saúde comportamental do Centro Médico Milton S. Hershey da Penn State Health, na Pensilvânia. “A certa altura, você reconhece que teve o suficiente e que é preciso parar. De muitas formas, a situação acaba sendo a mesma. Precisamos de um equilíbrio em nossas vidas. ”

 

Por isso, tente balancear melhor o uso dos aparelhos eletrônicos com essas dicas:

 

Torne a telinha menos atraente

 

“Você pode reduzir o tempo gasto na internet ou em apps, dificultando o acesso aos itens mais atraentes”, diz Collier. Por exemplo, reorganize seu smartphone ou tablet, ocultando jogos viciantes ou aplicativos de mídia social em pastas que não utilize frequentemente. Se isso não for suficiente, existem programas que podem bloquear o acesso ou interromper o uso de alguma aplicação após um certo período de tempo.

 

E se tudo mais falhar? Exclua os itens que mais sugam seu tempo. O Candy Crush ou o que quer que chame sua atenção e te mantenha vidrado na tela ainda estará na loja se precisar dele.

 

Programe pausas

 

Reserve um tempo para você e se afaste fisicamente de seus aparelhos eletrônicos, sugere Hayes, especialmente se estiver trabalhando em casa. “Defina momentos para si mesmo e faça uma pausa. Levante, saia para a varanda ou quintal e tome um pouco de ar fresco e sol. ”

 

Se não pode fazer isso, Collier recomenda parar por 15 minutos e ouvir um pouco de música ou ligar para um amigo. O importante é interromper sua atenção na tela.

 

Dê a si mesmo outra coisa para fazer

 

“A tecnologia começa a fragmentar nosso senso de identidade”, diz Collier, e é por isso que o tempo de tela está associado a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Para se prevenir, reserve um tempo e separe algumas atividades táteis. Elas podem trazer um grande alívio.

 

Esse é um motivo pelo qual os quebra-cabeças estão se tornando tão populares novamente. Eles te envolvem e distraem o uso da tela. Contudo, se montar paisagens ou outros cenários não for sua praia, existem outras coisas que pode fazer como jogar cartas, pintar, colorir, tomar um banho de banheira enquanto ouve seu álbum favorito, escrever cartas para os vizinhos ou até mesmo conversar com sua família no telefone – sem olhar para a tela.

 

Descanse seus olhos

 

É claro que você não conseguirá evitar completamente os dispositivos eletrônicos, especialmente se sua casa tiver também se transformado em seu escritório. As vídeo conferências se tornaram uma constante na rotina, mas isso não significa que precise olhar para a tela o tempo todo, diz Hayes. Quando atender uma chamada, o faça em uma sala com uma janela e aproveite o momento para admirar a vista lá fora.

 

“Consigo ver árvores, o céu, as nuvens e os pássaros”, diz ele. “É uma maneira de me fundamentar um pouco fora do mundo virtual”.

 

Não tem um quarto com assento para a janela? Sem problemas! Coloque um belo vaso de flores ou plantas na sua área de trabalho e observe-as quando precisar de um descanso rápido.

 

Defina horários dedicados para as notícias – e cumpra-os

 

Estar informado sobre as últimas notícias relacionadas a pandemia é importante, mas assistir à TV ou as redes sociais sem parar não é útil, diz Hayes. E, como os canais tendem a repetir a mesma informação repetidamente, não há nada realmente fresco todo o tempo. Por isso, em vez de tentar absorver tudo o que está disponível, Hayes recomenda definir horários dedicados para conferir as atualizações.

 

“Diga a si mesmo: ‘Vou limitar meu tempo de informação a um período curto e a esses canais específicos. Depois farei outra coisa'”, diz ele.

 

E se por ventura falhar, não fique bravo consigo mesmo. Apenas tente novamente no dia seguinte.

 

 

Revisado clinicamente em Junho de 2020.

 

Fontes:

 

Scripps. 22 de fevereiro de 2019. “Quanto tempo de tela é demais?”

Departamento de Saúde de Minnesota. “TV, tempo de tela e saúde.”

Julie Miller. Vanity Fair. 05 de maio de 2020. “O pânico e a culpa dentro do boom de quebra-cabeças durante a quarentena.”

M Teychenne, SA Costigan, K Parker. ” BMC Saúde Pública. 2015. “A associação entre comportamento sedentário e risco de ansiedade: uma revisão sistemática.”

KC Madhav, SP Sherchand, S. Sherchan. Relatórios de Medicina Preventiva. 2017. “Associação entre tempo de tela e depressão entre adultos americanos.” [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]