A transformação digital na saúde já é uma realidade. As mudanças que ela proporciona tendem a dar um papel cada vez mais importante à tecnologia, dado seu potencial para aumentar a qualidade dos serviços oferecidos. Entretanto, em meio aos debates sobre a saúde 4.0, a telemedicina também se tornou um assunto de grande relevância.
Afinal, o que significa exatamente esse conceito? Se a dúvida persiste, é hora de esclarecer definitivamente o assunto. Criamos este conteúdo especial com tudo o que você deve saber sobre a telemedicina: o que é, como funciona, qual é a polêmica em torno da sua adoção e o que diz a legislação brasileira, além de outras questões fundamentais sobre o tema.
Aproveite a leitura e tire suas dúvidas!
O conceito de telemedicina se refere à prática de atendimento e suporte diagnóstico remoto aos pacientes. Isso inclui tanto a interpretação de exames, quanto a emissão de laudos à distância. Na prática, trata-se de um serviço de cooperação e assistência remota que amplia a capacidade de atendimento de clínicas e profissionais da saúde como um todo.
No Brasil e no mundo, a telemedicina vem ajudando a estender o oferecimento de serviços de saúde, sobretudo em regiões de difícil acesso. Tanto que, desde a década de 1990, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a importância dessa iniciativa.
Para que a telemedicina seja aplicável, é preciso contar com uma infraestrutura tecnológica que sustente a comunicação entre as equipes médicas e a população. Contudo, a complexidade desse sistema depende do tipo de atendimento a ser oferecido.
Em muitos casos, uma rede telefônica é o suficiente. Em outros, a arquitetura do sistema pode incluir softwares e plataformas digitais que operam via internet. A equipe médica pode utilizar um ambiente virtual, por exemplo, para centralizar as informações do paciente, facilitando o acesso aos dados necessários para atendê-lo.
Vejamos, então, o que exatamente é abrangido pela telemedicina.
Um atendimento telefônico tem um potencial enorme para solucionar problemas que, de outra forma, levariam mais tempo para encontrar resolução. Ao entrar em contato com a equipe médica, o paciente que não está se sentindo bem pode receber orientações mais precisas sobre qual é o caminho adequado para o atendimento: ir ao pronto-socorro ou agendar uma consulta, por exemplo.
Logo, as informações chegam a ele em sua própria casa. Além de melhorar a própria experiência do paciente, esse contato permite orientá-lo em momentos de emergência, quando o apoio de um especialista é fundamental para que as decisões tomadas sejam adequadas.
Resultados de exames podem ser analisados por uma plataforma digital para que o médico emita o laudo com suas conclusões. A legitimidade do documento, como detalharemos no tópico sobre a legislação brasileira, depende da utilização de uma assinatura eletrônica.
Caso haja uma plataforma de telemedicina, o documento é disponibilizado para consulta de outros membros da equipe médica que atende aquele paciente. Em alguns casos, ele mesmo pode acessar o resultado, caso tenha um cadastro de usuário.
Vale destacar que algumas centrais de teleassistência contam com equipes focadas exclusivamente na análise de exames e procedimentos em geral, agilizando o processo de geração dos laudos para os médicos que fazem o atendimento.
Outra tendência que vem ganhando espaço, sobretudo no ambiente digital, é a teleducação. O objetivo nada mais é do que conscientizar as pessoas sobre a importância de desenvolver hábitos mais saudáveis, assim como mostrar de que forma isso pode ser feito.
Alimentação, atividades físicas, prevenção de doenças crônicas e cuidados com a saúde mental são alguns dos assuntos mais abordados nesse ambiente de aprendizagem.
Outro ponto positivo é a possibilidade de uma troca de informações e opiniões entre os médicos por meio de plataformas digitais. O objetivo é promover um espaço de colaboração mais produtivo entre os profissionais, favorecendo o auxílio no diagnóstico e no próprio tratamento dos pacientes.
A telemedicina favorece a população e os profissionais de saúde, ampliando as conexões e o acesso aos serviços. Para além disso, porém, ela ainda beneficia as empresas, ajudando a promover o bem-estar e a qualidade de vida dos funcionários. Eles podem fazer consultas, tirar dúvidas e buscar auxílio sempre que for necessário, sem ter que sair de casa, enfrentar filas ou gastar tempo no trânsito.
Com essa facilidade, as pessoas se sentem mais motivadas e dispostas a se cuidar. A rotina corrida e as várias demandas, inclusive, são dois grandes fatores que dificultam o autocuidado. A telemedicina oferece soluções nesse contexto, além de contribuir para a conscientização.
Com cuidados mais frequentes, são prevenidas doenças e desafios que interferem no trabalho. A empresa ainda pode estimular a atenção à saúde mental, com a possibilidade de fazer terapia e encontrar apoio à distância. Com esses recursos, é mais fácil promover um ambiente saudável e uma cultura organizacional voltada para o bem-estar.
Para que a prática seja eficaz, porém, não basta apenas contar com a telemedicina. É preciso conscientizar e incentivar o olhar para a saúde, de uma maneira constante e consistente. A prevenção deve se tornar um hábito, o que ainda não é comum para a maioria das pessoas. Para trazer isso à tona, portanto, a empresa deve criar um programa contínuo de incentivo e apoio, de modo que a busca pela qualidade de vida seja parte de seus valores e ações recorrentes.
Sempre que uma grande inovação gera mudanças em determinada atividade, as dúvidas aparecem. Em alguns casos, isso pode levar a debates mais polêmicos, como é o caso da telemedicina. O ponto é que, para lidar com essa questão, é preciso primeiro compreender exatamente quais são as dúvidas e o que de fato está sendo proposto.
Um dos mitos que permeiam esse assunto é o de que a telemedicina levaria ao fim do atendimento médico presencial. Isso é absolutamente inviável, já que grande parte dos procedimentos realizados por médicos e enfermeiros exige contato pessoal — seja para coletar exames, seja para analisar pessoalmente alguns sintomas relatados, por exemplo.
O que a telemedicina se propõe a fazer é otimizar determinadas atividades mantendo o nível adequado de qualidade do atendimento. Um bom exemplo disso é a pré-triagem feita por telefone ou vídeo chamada: o médico conversa com o paciente para levantar algumas informações e dar orientações sobre o que é possível fazer.
Nesse caso, o objetivo é evitar o mau uso do pronto atendimento para tirar dúvidas que podem ser solucionadas por um contato à distância. Se houver algum fator que torne necessária a consulta presencial, a equipe médica informará ao paciente se ele deve agendar uma consulta, ir ao pronto-socorro etc.
Veja alguns outros pontos que costumam causar polêmica.
Em 2020, o Senado brasileiro aprovou o uso da telemedicina para consultas médicas durante a pandemia da COVID-19. Tratava-se de uma medida pontual que tinha como objetivo aumentar a eficiência dos serviços de saúde nesse momento de emergência. Entretanto, a iniciativa aprofundou debates que já vinham ocorrendo.
Um ponto que costuma ser levantado é a regulamentação, que deve trazer detalhes sobre quais práticas podem ou não ser realizadas a distância. Além disso, as próprias condições de aplicação da telemedicina devem ser estabelecidas.
Um bom exemplo disso é a tecnologia utilizada. Os equipamentos, softwares e plataformas devem garantir a segurança dos dados do paciente. Quem oferece o serviço, por sua vez, precisa se certificar de que a tecnologia será eficiente nesse processo. O que acontece, por exemplo, com consultas virtuais que enfrentam problemas de conexão? Serão remarcadas?
São questões que exigem a atenção do Ministério da Saúde e do governo como um todo. Contudo, cada vez mais profissionais da saúde apoiam a iniciativa, já que a telemedicina traz benefícios valiosos para o setor. A tendência é que as teleconsultas continuem sendo aplicadas, mesmo com a flexibilização diante da Pandemia. No entanto, sua regulamentação precisa ser resolvida, permitindo que funcione da melhor maneira.
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Por um lado, algumas pessoas argumentam que a possibilidade do contato digitalizado pode causar um afastamento na relação entre equipes médicas e pacientes, comprometendo a qualidade do serviço. Por outro lado, é preciso levar em consideração o aumento significativo da capacidade de atendimento.
Populações de regiões de difícil acesso ou sem clínicas e hospitais próprios, por exemplo, podem encontrar na telemedicina a solução para diversos dos seus problemas. São pessoas que nem sempre têm uma equipe médica ou enfermeira por perto, mesmo que seja para tirar dúvidas simples ou pedir orientação.
Em um país de grande dimensão geográfica, como o Brasil, a telemedicina representa um avanço inestimável na democratização do acesso à saúde. Por isso, é fundamental tirar proveito dessa oportunidade com o apoio de uma regulamentação inteligente, que garanta a eficiência do serviço.
Vale destacar ainda que algumas pessoas apontam para o risco de que esse perfil de paciente poderia correr, de jamais ter um contato pessoal com um médico. No entanto, a regulamentação — cujos detalhes abordaremos a seguir — estabelece que a primeira consulta deve ser presencial.
Já o ponto de consenso fica no que diz respeito à necessidade de adaptação. Com novas tecnologias e um mundo cada vez mais conectado, é fundamental tirar proveito da inovação para obter benefícios de infraestrutura, custo e desempenho.
O histórico da telemedicina no cenário brasileiro não é tão recente quanto parece. A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1.643/2002 já trazia uma conceituação básica sobre como isso funcionaria. Já em 2019 foi publicada a Resolução CFM nº 2.227/18, para tratar especificamente da telemedicina. Contudo, a medida foi posteriormente revogada para que houvesse mais discussões.
O que já era tendência foi, enfim, oficializado pela Portaria nº 467 do Ministério da Saúde, publicada diante do cenário de pandemia. Veja o que passou a valer com as mudanças.
O primeiro ponto é a própria validação da telemedicina como modalidade de atendimento. A autorização inclui atendimento pré-clínico, suporte assistencial, consulta, diagnóstico e monitoramento. A demanda por segurança e privacidade dos dados também é detalhada na Portaria. O preenchimento de prontuário médico, por exemplo, é obrigatório e deve seguir os mesmos requisitos exigidos para o modelo físico.
No que diz respeito aos laudos, a Portaria aponta que podem ser emitidos também atestados médicos e receitas — estas devem manter o respeito pelas mesmas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O embasamento das normas adotadas no Brasil é o conjunto de regras definido pela Associação Americana de Telemedicina, agora com reconhecimento do Conselho Federal de Medicina.
Nos Estados Unidos, um estudo da Harvard Business Review apontou que o custo dos serviços de saúde, que crescem em ritmo preocupante, pode ser expressivamente menor com o auxílio da tecnologia. De forma mais específica, a perspectiva é de uma economia de bilhões de dólares.
Não é à toa que a expectativa é de crescimento acelerado do setor. Em nível mundial, a Global Market Insights apontou em um relatório de 2019 que o setor deve alcançar os 175 bilhões de dólares até 2026. Vale destacar que essa previsão é anterior à crise do novo coronavírus, evento que sem dúvidas acentuou a demanda por serviços digitalizados em todo o mercado.
Entre os motivos, podemos destacar algumas tendências que já podem ser observadas em diferentes países. Em todo o mundo, as centrais telefônicas estão ganhando espaço. Um sistema de triagem da Sharecare nesse molde já é amplamente utilizado no Reino Unido e em outros países, como Estados Unidos, Canadá, Suécia, Noruega e Dinamarca.
Além da economia milionária em consultas médicas, o atendimento telefônico da Sharecare contabiliza cerca de 12 milhões de chamadas anualmente. No momento atual, em que todos os países estão sendo obrigados a buscar formas de otimização dos serviços de saúde para dar uma resposta eficiente à pandemia, a telemedicina assume um papel de protagonismo ainda maior.
Mostramos anteriormente que essa é uma oportunidade valiosa para facilitar o acesso a especialistas. Por meio da tecnologia, eles podem se manter em contato com pacientes sem que isso signifique a necessidade de deslocamento até o hospital ou clínica. Porém, os benefícios vão muito além dessa questão.
Listamos aqui os mais relevantes para as operadoras de planos de saúde.
A digitalização de prontuários e demais documentos médicos leva ao aumento da velocidade dos processos, sobretudo se existem equipes de especialistas para lidar com atividades específicas. Os laudos, por exemplo, são emitidos com muito mais agilidade se as análises são feitas por um time focado exclusivamente nesse processo.
Os resultados podem ser compartilhados com mais rapidez e, consequentemente, consultas de retorno e o próprio início do tratamento são iniciados com antecedência, beneficiando tanto equipes médicas quanto pacientes.
Vale destacar que a carga de trabalho do médico é reduzida conforme esse sistema de otimização de processos é implementado.
O que a crise do novo coronavírus está nos mostrando é que havia uma demanda não atendida por infraestrutura para lidar com epidemias. Não estamos falando apenas de maior capacidade de atendimento presencial, mas de formas de agilizar o processo sem colocar em risco os profissionais da saúde.
Nesse sentido, a telemedicina é o caminho certo para dar uma resposta à altura do desafio. Tanto que ela vem se tornando a principal estratégia de muitos países para oferecer um atendimento no qual os médicos e enfermeiros não estão diretamente expostos ao contágio.
O estudo da Global Market Insights que mencionamos, por exemplo, estima que nos Estados Unidos a saúde digital deve crescer cerca de 19% ao ano até 2026, sobretudo devido ao impacto da COVID-19.
A tecnologia permite fortalecer uma política de atenção primária à distância, evitando que as pessoas precisem se deslocar até o local de atendimento. Na pandemia, por exemplo, o serviço tem sido utilizado para mapear sintomas, pré-diagnosticar o risco de contágio por COVID-19 e orientar as pessoas sobre quais cuidados elas e suas famílias devem tomar, se devem ou não ir ao pronto-socorro, etc.
A eficiência dos serviços de saúde é muito maior quando há um levantamento de dados mais preciso sobre a população. Um bom exemplo disso é a própria pandemia da COVID-19: com a telemedicina, é possível estender rapidamente o alcance dos serviços a localidades menos acessíveis e — além de oferecer o próprio atendimento — mapear as regiões afetadas pelo vírus.
Mesmo em situações normais os dados são essenciais. Para uma operadora de planos de saúde, por exemplo, a telemedicina ajuda a criar bancos de dados, preservando a identidade dos pacientes, para identificar as principais demandas de saúde daquela população: transtornos mentais, doenças crônicas, problemas cardíacos etc. O papel da tecnologia nos planos de saúde merece, inclusive, uma atenção especial.
Serviços presenciais têm um custo operacional mais alto, mesmo quando a complexidade do atendimento é baixa. É preciso manter a infraestrutura, os equipamentos, a gestão da documentação etc. São diversos processos que, muitas vezes, estão sendo mal utilizados devido ao excesso de atendimentos desnecessários.
A telemedicina permite desafogar o pronto-socorro, tornando-o um canal de entrada de pacientes com demandas mais urgentes. Como mostraremos mais à frente, o impacto positivo da economia de recursos é expressivo.
Como já comentamos, a telemedicina pode ser uma grande aliada das empresas, promovendo a saúde e a qualidade de vida dos funcionários. Confira a seguir a lista mais específica das suas vantagens.
Uma cultura voltada para a saúde e o bem-estar faz toda a diferença para as empresas. Quando a qualidade de vida se torna o foco, a companhia adota diversas ações benéficas, que constroem um ambiente e uma convivência mais saudáveis. A telemedicina é parte dessa estratégia, ampliando o acesso à saúde física e mental e, assim, reforçando esses cuidados.
Uma empresa mais saudável é, portanto, mais produtiva. Ao favorecer a prevenção, a telemedicina ajuda a reduzir o número de afastamentos e atestados por doenças, diminuindo também o absenteísmo por questões de saúde. Os funcionários ainda se sentem mais satisfeitos, como veremos à frente, o que também favorece o seu engajamento.
Se os funcionários cuidam melhor da saúde, eles têm mais energia e disposição de uma maneira geral. Assim, podem aproveitar melhor o tempo com a família ou ter maior dedicação aos seus projetos pessoais, ampliando o bem-estar para muito além do trabalho.
As facilidades da telemedicina a tornam um benefício especial para os funcionários. Eles valorizam a empresa por oferecê-la e por atentar à sua saúde, o que amplia a satisfação quanto ao local de trabalho. Se as equipes estão satisfeitas, por sua vez, a motivação é otimizada e a retenção de talentos se fortalece.
Estamos em uma época em que se fala mais sobre saúde física, mental e emocional. Mesmo assim, ainda é preciso investir muito em conscientização e informação, para que os cuidados se tornem hábitos recorrentes. Isso também é favorecido pela telemedicina, que permite à empresa realizar palestras e treinamentos online, implementar aplicativos de bem-estar e canais de tirar dúvidas, levando mais conhecimento para seus funcionários.
Do ponto de vista das operadoras de planos de saúde, a telemedicina ajuda a elaborar estratégias para a resolução rápida de pronto atendimento de baixa complexidade. Em vez de usar majoritariamente o pronto-socorro e, consequentemente, desperdiçar recursos com atendimentos desnecessários, a operadora promove consultas virtuais para os casos mais simples.
É grande o número de casos em que tudo o que o paciente precisa para solucionar um problema é informação: uma mudança de hábito, uma orientação sobre um medicamento não controlado ou mesmo um esclarecimento sobre qual é o especialista adequado para investigar seus problemas. Isso nos leva a um outro assunto cada vez mais importante para as novas gerações.
O alcance da telemedicina permite estabelecer um contato mais próximo com os beneficiários do plano de saúde. Esse é um pré-requisito básico para investir em uma das grandes tendências da atualidade: a medicina preventiva.
As gerações Z e Millennials têm como característica uma preocupação maior com saúde e bem-estar, aumentando a demanda por orientações nesse sentido. O papel das operadoras, então, passa a ser também o de fornecer o suporte necessário para que as pessoas desenvolvam hábitos mais saudáveis e, com isso, passem a prevenir doenças em vez de apenas tentar curá-las.
Um ponto importante a ser ressaltado é que fornecer informações traz um retorno financeiro muito positivo: quanto mais as pessoas se colocam no centro do cuidado com a própria saúde, menores os custos com serviços emergenciais.
Vale destacar que a operadora não precisa necessariamente criar uma infraestrutura tecnológica própria para adotar a telemedicina em seus serviços.
A Sharecare é líder global em soluções para gestão de saúde integrada e digital. Seu trabalho nos Estados Unidos e em outros países mostra que é possível desenvolver e implementar serviços com alto nível de eficiência, trazendo benefícios tanto para a população e para as empresas, quanto para a operadora dos planos de saúde. Um bom exemplo disso é o trabalho que a companhia desenvolveu para fortalecer o combate à pandemia.
A Sharecare desenvolveu um programa exclusivo para a prevenção e o tratamento ao novo coronavírus. Com atendimento 24 horas, telemedicina e acompanhamento diário, o objetivo é oferecer todo o suporte necessário para a população e as empresas.
Um dos diferenciais do programa é a promoção de interações digitais e check-ups diários para monitorar os indivíduos e orientá-los sobre o que fazer. Para tanto, o programa da Sharecare funciona com base em algumas fases: acolhimento e orientação para a prevenção; suporte para pessoas com suspeita de COVID-19; e monitoramento das pessoas com o diagnóstico confirmado (clínico ou por teste).
São diferentes níveis de cuidado para reduzir o risco de infecção, aumentar a segurança e o bem-estar da população e reduzir o fluxo de pessoas no pronto-socorro — além, é claro, de mitigar os impactos financeiros causados pela pandemia nas operadoras e no sistema de saúde como um todo.
Esse tipo de iniciativa faz toda a diferença, já que aumenta a eficiência dos serviços oferecidos pelas operadoras. É por isso que uma atuação mais ampla traz resultados tão positivos. Um ótimo exemplo disso é a própria Sharecare, que tem ainda outras soluções que complementam a telemedicina, como mostraremos a seguir.
A Enfermeira virtual da Sharecare é um chatbot criado para automatizar o atendimento de pacientes, tirando dúvidas e oferecendo orientações. Ela foi integrada ao programa de combate à COVID-19 para agilizar o contato entre as equipes de especialistas (médicos e enfermeiros) e o usuário do plano de saúde.
Ela realiza uma checagem diária e uma triagem simples e intuitiva, ativando diferentes níveis da solução de acordo com a situação identificada. Quanto mais proeminentes são os sintomas, mais prioritário deve ser o contato entre o paciente e um médico via telemedicina.
O Ligue Saúde é a central de atendimento telefônico 24 horas da Sharecare. As equipes de especialistas fazem o mesmo processo de triagem, esclarecimento de dúvidas e oferecimento de orientações que mencionamos anteriormente. Em todo o mundo, como mencionamos, são mais de 12 milhões de chamadas recebidas por ano.
No contexto da pandemia, a Sharecare tomou a iniciativa de ampliar o serviço para integrá-lo à telemedicina, promovendo um atendimento ainda mais completo, ágil e eficiente para os usuários.
São medidas que demonstram o quanto essa estratégia tende a ganhar espaço no setor de saúde suplementar. Por isso, toda operadora e empresa que almeja ter sucesso na gestão dos seus recursos — principalmente durante a pandemia — deve colocar a telemedicina para trabalhar a seu favor. Com soluções eficientes e tecnologia de ponta, é possível oferecer serviços cada vez melhores!
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