O telemonitoramento de pacientes é uma das muitas funcionalidades proporcionadas pela transformação digital na saúde. Em casos em que não é necessário o acompanhamento presencial — como após a alta hospitalar e durante tratamentos de doenças crônicas — essa solução favorece o cuidado integral e frequente, ao mesmo tempo em que evita idas desnecessárias às unidades clínicas.
Sabendo o que é telemedicina, já conhecemos muitos benefícios da digitalização da saúde: a maior acessibilidade, a redução de barreiras geográficas, a possibilidade de utilizar recursos de forma mais estratégica, a redução de custos. Tudo isso é vantajoso na gestão de saúde, mas também, e principalmente, traz ganhos enormes para o paciente.
Com soluções como o telemonitoramento, o cuidado vem associado à comodidade, às tomadas de decisão baseadas em dados e à menor exposição a riscos médico-hospitalares. Continue a leitura para conhecer melhor essa inovação!
A prática do telemonitoramento permite que pacientes sejam amparados por uma equipe multidisciplinar de saúde de forma remota. O médico a distância dá orientações, planeja cuidados domiciliares e acompanha o estado de saúde do paciente por meio de contato telefônico, videochamadas e outros recursos.
Em geral, essa solução deve ser implementada junto a plataformas de saúde que centralizem os dados dos pacientes. Desse modo, é possível armazenar informações, monitorar mudanças no estado clínico e planejar condutas de intervenção caso ocorram alterações significativas.
O telemonitoramento é ideal para os casos em que há suspeita ou confirmação de doenças contagiosas, como a Covid-19. Desse modo, o paciente é assistido ao mesmo tempo em que se evita a circulação nos ambientes clínicos e hospitalares, diminuindo a propagação do vírus.
Também é uma prática indicada para pacientes em recuperação pós-cirúrgica ou durante tratamentos de alta complexidade. Desse modo, o telemonitoramento favorece uma assistência integral e longitudinal, sem que a alta hospitalar seja o ponto final do acompanhamento do paciente.
Trata-se de uma estratégia de cuidado muito eficaz nos casos de doenças crônicas, evitando a ida presencial às clínicas mesmo na atenção primária. Na maioria dos casos, o paciente crônico tem um quadro de lento desenvolvimento e de longa duração, configurando um excelente candidato ao monitoramento remoto.
Desse modo, é possível não apenas manter as condições clínicas sob controle, mas também prestar uma assistência ainda mais consistente desse paciente. Devido à praticidade da interação a distância — seja por telefone, seja via internet —, além do apoio de algoritmos inteligentes, é possível tornar o acompanhamento mais detalhado e preciso.
A digitalização da saúde está revolucionando o cuidado com o paciente. Esse setor, bastante sensível às inovações, teve a pandemia de Covid-19 como uma forte impulsionadora de transformações digitais.
Por meio de recursos da telemedicina, foi possível enfrentar os piores momentos da pandemia da melhor forma possível, evitando ao máximo a superlotação de ambientes hospitalares com a possibilidade de acompanhamento e diagnóstico a distância.
Sem soluções para o atendimento remoto, há uma circulação maior do vírus e, consequentemente, o cenário pandêmico teria ocasionado danos ainda mais significativos. Em resumo, a tendência definitiva da telemedicina traz como vantagens:
Todos esses pontos justificam o investimento em soluções de telemedicina, incluindo-se, é claro, o telemonitoramento. Outro ponto positivo é que praticamos uma abordagem mais personalizada em saúde.
Com o acompanhamento do quadro do paciente a distância e com o apoio em uma base de dados robusta, a equipe consegue verificar quais são as reais necessidades de cada caso e indicar intervenções e condutas mais eficazes.
Todos esses fatores contribuem com a melhora dos parâmetros clínicos e com o aumento da percepção de saúde por parte dos pacientes. Com isso, conseguimos fortalecer a incorporação de comportamentos positivos, evitar hospitalizações e o uso indevido das unidades presenciais, reduzir desperdícios e custos.
Para que o telemonitoramento de pacientes seja possível, é necessário implementar um software especializado em gestão preventiva. Com isso, a equipe multidisciplinar pode monitorar o estado de saúde de cada paciente e acompanhar a evolução de seu quadro em tempo real.
A partir dessa base de informações, os profissionais podem controlar indicadores de saúde e ajustar detalhes do tratamento, como horários de medicação, periodicidade de exames, datas de retorno a consultas presenciais, entre outros.
A prática tem resultados mais eficazes quando inserida em um ecossistema de soluções conectadas, como o da Sharecare. Referência em saúde suplementar, trata-se de um sistema que une tecnologia de ponta, modelos preditivos, protocolos clínicos seguros e jornadas de cuidado personalizadas e interativas que tornam a experiência do participante mais engajadora.
O objetivo é promover um cuidado acessível e integral de cada paciente, sempre com foco na promoção de saúde e prevenção de agravamentos, com apoio em tecnologias capazes de proporcionar uma abordagem altamente personalizada.
Em relação ao telemonitoramento, a Sharecare tem soluções para o acompanhamento de pacientes crônicos com base no risco instalado e de mudanças de comportamento que podem levar a complicações. Existem linhas de cuidado específicas para doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, asma e DPOC e doenças crônicas osteomusculares.
Para os pacientes em momentos de alta complexidade, há também o programa de Transição Segura do Cuidado, focado no acolhimento e nas orientações relacionadas à alta hospitalar.
O objetivo é evitar a reinternação ou problemas durante a recuperação, com recursos como a enfermeira virtual Sara e o Olá Doutor 24h, para o contato remoto com a equipe multidisciplinar em caso de intercorrências.
O telemonitoramento faz parte das práticas de telemedicina, que é um conceito mais abrangente. Aqui, enquadram-se quaisquer estratégias de cuidado em saúde realizadas de forma remota, seja por meio de contato telefônico, seja com recursos digitais.
Desse modo, a telemedicina também engloba teleconsultas, emissão de laudos e prescrições online e estudos de caso entre profissionais da saúde distantes geograficamente.
Diante desta leitura, você viu que o telemonitoramento é uma solução com grandes benefícios para o paciente e para a gestão em saúde. Com ele, é possível evitar o agravamento de doenças, prestar assistência integral, fazer um uso mais sustentável dos recursos médico-hospitalares e reduzir custos.
Entre em contato com a Sharecare para saber mais sobre ferramentas de telemonitoramento.